Uma brasileira de 19 anos, moradora de Florianópolis, foi presa na Itália por tentar entrar no país europeu com 3,2 quilos de cocaína, informaram nesta sexta-feira (28) a Polícia Federal no território italiano e a Polícia Civil de Santa Catarina.
A jovem Amanda Refatti Viezzer, 19 anos, moradora de Florianópolis (SC), está presa em Roma, segundo uma agente da Delegacia de Polícia de Pessoas Desaparecidas de Santa Catarina. Ela teria transportado cerca de 3,2 quilos de cocaína para a Itália.
Amanda estava desaparecida desde sábado (22), depois de embarcar no aeroporto de Guarulhos (SP) com destino à Itália. Ela só foi localizada pela família na manhã de terça-feira (25), quando estaria detida na imigração.
De acordo com as autoridades, citadas pela agência ANSA, Amanda Refatti Viezzer foi detida na imigração do aeroporto de Roma transportando a droga, que estava escondida em um fundo falso de sua mala. Ela foi encaminhada para a penitenciária de Civitavecchia, na mesma região.
Amanda pode responder por tráfico internacional de drogas que, em caso de condenação, tem pena prevista de dois a seis anos. A jovem, segundo a família, teria viajado à Itália para fazer curso de idioma para se tornar piloto de avião.
O advogado de defesa da gaúcha, João Francisco Neto, disse, que de acordo com provas, há outras pessoas envolvidas. A suspeita é que a jovem tenha sido aliciada para realizar o tráfico do entorpecente.
Segundo Neto, ela é vítima da situação. No entanto, poderá responder por tráfico internacional de drogas, o que pode acarretar em penas de dois a seis anos de prisão.
Amanda vive com sua mãe, Michele Refatti, e irmão em Florianópolis e estava desaparecida desde o último sábado (22), quando embarcou do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, para a Itália, onde estudaria o idioma. A jovem é comissária de bordo e estudante de pilotagem de voo e só foi localizada na terça-feira (25).
A Polícia Civil de SC alerta os pais para que fiquem atentos a viagens internacionais inesperadas e com muitos benefícios. Ela cita que, no ano passado, foram pelo menos três jovens catarinenses detidos no Exterior em situação semelhante.
O Ministério das Relações Exteriores informou, em nota, que o Consulado do Brasil em Roma estava acompanhando o caso e prestou “a assistência consular cabível”.
Nesta sexta-feira, o Itamaraty afirmou, também em nota, que “em respeito à privacidade da nacional não serão fornecidas informações de cunho pessoal sobre o caso“. A Polícia Federal não passou informações sobre a situação da jovem.
Ciberia // ANSA