Após um acordo realizado entre parlamentares estaduais e o governo Andrew Cuomo, o estado de Nova York finalmente legalizou a maconha para fins recreativos.
A medida irá garantir uma arrecadação extra de 2 bilhões de reais para o executivo estadual, além de reduzir a população carcerária do estado.
Após ser acusado por duas mulheres de assédio sexual e ser pressionada a renunciar do cargo, Cuomo faz acordo com esquerda estadual para legalizar maconha em NY
Acordo foi feito, mas legalização da maconha só no ano que vem
O acordo pela legalização da maconha prevê que minorias sociais terão prioridade na aquisição de licenças para a venda da erva, que só poderá ser comercializada para maiores de 21 anos. O acordo foi feito, mas a lei que regulamentará o comércio legal de maconha ainda não foi redigida.
“A maconha é mais segura que a polícia de Nova York” afirma uma manifestante pela legalização da droga em protesto de 2019
É provável que o trâmite total que permita a legalização da maconha só seja concluído em 2022. As informações são do jornal The New York Times, que ainda afirma que, junto do projeto, será criada uma comissão da sociedade civil para regulamentação do mercado e um novo imposto para gerar ainda mais arrecadação com a venda de cannabis recreativa.
Segundo a proposta orçamentária do estado de 2021, a criação dessa nova taxação em cima do comércio da droga pode gerar mais de 350 milhões de dólares em receitas para o estado.
Apesar de ser um dos estados mais liberais dos EUA e a luta pela legalização da droga ser antiga na região, Nova York ainda sofre com um problema de segurança pública criado pela guerra as drogas.
Em 1977, a porte de 25 gramas de maconha foi descriminalizada, mas, entre 1997 e 2010, mais de 500 mil pessoas foram detidas no estado por causa do porte da cannabis recreativa. Desde 2016 a maconha medicinal é legalizada no estado.
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