Um menino de dois anos acordou do coma um dia após a família decidir desligar as máquinas que o mantinham vivo.
Dylan Askin tinha dois anos e sofria de um raro câncer nos pulmões quando “o milagre”, assim chamou a família, aconteceu. Foi no domingo de Páscoa de 2016 em Nottingham, no Reino Unido, mas a notícia só foi divulgada agora pela família, citada pelo Daily Mail.
“Acredito que foi um milagre, apesar de não me considerar religiosa. Quando contamos ao nosso filho mais velho, ele disse: ‘é como Jesus’, porque tinha aprendido sobre isso na escola”, disse a mãe, Kerry Askin.
Os médicos não acreditavam que o menino sobreviveria, mas Dylan decidiu desafiar todas as expectativas e probabilidades, e começou a se mexer. O menino estava internado no Queens Medical Hospital.
Após ter batizado a criança no hospital, na Sexta-Feira Santa, a família já tinha se despedido de Dylan. Segundo Kerry, quando os médicos começaram os procedimentos habituais para desligar as máquinas, Dylan começou a dar sinais de vida e os níveis de oxigênio começaram a subir.
O pequeno Dylan já tinha ganhado forças para voltar para casa no domingo de Páscoa.
Venceu o câncer
No dia de natal de 2015, Dylan foi levado para o hospital de urgência com graves problemas respiratórios. Já na unidade hospitalar, os pais descobriram que seus pulmões tinham colapsado. Os exames médicos revelaram então que 80% dos pulmões de Dylan estavam cobertos com cistos.
Dylan foi diagnosticado com uma forma extremamente rara de câncer nos pulmões: a PLCH, ou histiocitose de células de Langerhans pulmonar.
Inicialmente, o menino recuperou o suficiente para deixar os cuidados intensivos, mas teve uma convulsão febril na enfermaria e pego uma pneumonia bacteriana, que deixou seus pulmões praticamente destruídos.
De acordo com os pais, os médicos concordaram então em ligar Dylan às máquinas de suporte de vida.
Dois anos depois, Dylan venceu a doença. O menino terminou o tratamento contra o câncer com sucesso no ano passado e agora o seu quadro clínico é estável. Após a recuperação, a família, agradecida, foca agora em ajudar instituições de caridade.
Ciberia // Só Notícia Boa / ZAP