Um papiro escrito por um supervisor da mítica obra arquitetônica dá pistas sobre como foram transportados os materiais necessários na construção.
A ciência resolveu as últimas incógnitas que existiam em torno dos métodos utilizados para transportar por centenas de quilômetros os blocos de pedra com os quais se construíram as famosas pirâmides do Antigo Egito, segundo assegurou o arqueólogo e ex-ministro das Antiguidades, Zahi Hawass.
No último fim de semana, o The Daily Mail anunciou que um grupo de arqueólogos tinha colocado fim ao mistério da construção da Grande Pirâmide de Gizé, a mais antiga das sete maravilhas do mundo antigo. E a única que ainda continua de pé.
Os cientistas decifraram um antigo papiro no qual é explicado o método de transporte dos pesados blocos de granito de duas toneladas. A distância percorrida era de mais de 800 quilômetros, os mesmos que separam Asuán, no sul do Egito, e a necrópole de Gizé, a vinte quilômetros do Cairo.
Os hieróglifos revelam que as 170 mil toneladas de material com a qual a pirâmide de Gizé foi construída há mais de 4600 anos foram movidas pelas águas do rio Nilo, em embarcações de madeira até o local das obras através de um sistema de canais.
Neste sentido, o arqueólogo Mark Lehnr descobriu provas da existência de uma canalização de água que corria por baixo da pirâmide. “Acreditamos que a bacia do canal central era a principal rota de transporte até o planalto de Gizé”, disse Lehner no documentário “A Grande Pirâmide do Egito: Nova Evidência”.
Ciberia // ZAP