Uma pesquisa realizada pela University College London apontou que ter um passatempo pode reduzir os riscos de depressão em até 30%. O levantamento indicara que a tendência se repete para pessoas de ambos gêneros, inclusive aquelas que já tinha sintomas de depressão antes do início do estudo.
Ao todo, foram analisados dados de 8.780 adultos acima de 50 anos, participantes de um estudo longitudinal sobre o envelhecimento na Inglaterra. Entre os participantes, 72% afirmou ter um hobby e 15,6% foram considerados dentro do limiar para depressão usando uma escala epidemiológica nacional.
Foram analisadas informações coletadas entre os anos de 2014 e 2017. De acordo com os pesquisadores, pessoas que não tenham depressão podem reduzir em 32% seu risco de desenvolver sintomas da doença, caso adotem um passatempo.
A adesão a um hobby também se mostrou benéfica para pessoas com depressão. Aqueles que se dedicavam a alguma atividade nas horas vagas viram melhoras nos sintomas e um aumento surpreendente de 272% nas chances de recuperação.
Os resultados do estudo foram publicados no artigo “Análise de efeitos fixos de associações de variação temporal entre passatempos e depressão em um estudo de coorte longitudinal: apoio à prescrição social?“, disponível em inglês através deste link.
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