Um terremoto de 6,8 atingiu a Grécia na madrugada desta sexta-feira (26) tendo ocorrido, em seguida, um pequeno tsunami, não se registrando qualquer vítima.
O forte tremor atingiu a Grécia e foi sentido em Atenas, e ainda na Itália, Albânia, Turquia, Macedônia, Bulgária e Líbia.
O epicentro do terremoto foi detectado pelo Instituto Geodinâmico no Mar Jônico, a 133 quilômetros a sudoeste da cidade de Patras, a terceira maior cidade do país, e a 50 quilômetros a sul da ilha de Zakynthos.
Quanto ao hipocentro do abalo, localizou-se a 16 quilômetros da superfície – a pouca profundidade tende para amplificar os efeitos sísmicos. De acordo com o Centro Sismológico Euro-Mediterrâneo, o tremor teria gerado um pequeno tsunami, mas sem potencial para causar estragos em grandes áreas.
O sismo foi sentido com maior intensidade em Zakynthos. A localidade de Ambelokipoi, com cerca de 2 mil habitantes, foi a que mais sentiu o tremor, com uma intensidade “muito forte”. A cidade de Patras sentiu um “tremor leve“.
“Danos extensivos foram evitados porque Zakynthos, local propenso a terremotos, adotou proteções sísmicas na construção de edifícios”, disse Efthymios Lekkas, chefe da Organização de Proteção e Planejamento de Terremotos da Grécia.
O grande tremor foi precedido por um abalo de intensidade média, cerca de 30 minutos antes, e registrou-se outro forte sismo 15 minutos depois. Os três abalos foram sentidos entre as 22h22 e as 23h09.
O primeiro abalo foi de magnitude 5 com um epicentro a dez quilômetros de profundidade e a 30 quilômetros de Lithakia. O segundo, de magnitude 5,6, aconteceu a 56 quilômetros da costa e a dez quilômetros de profundidade.
O terceiro tremor, o mais forte, deixou a ilha temporariamente sem eletricidade.
Citada pela Reuters, uma fonte dos bombeiros afirmou não ter sido registrada qualquer vítima ou estragos graves resultantes do terremoto – apenas três pessoas teriam sido levadas para o hospital com ferimentos ligeiros.
“Não estamos enfrentando grandes problemas. A calma está restabelecida”, afirmou o prefeito Pavlos Koloktsas à Reuters.
Ciberia // ZAP