Dois brasileiros foram expulsos do estádio Rostov Arena, onde jogavam, no domingo (17), Brasil e Suíça, na cidade de Rostov no Don, a cerca de mil quilômetros de Moscou.
Eles se desentenderam por causa de futebol. Mas não o que rolava no campo. Torcedores do Cruzeiro e Atlético Mineiro, os dois acabaram se envolvendo em uma briga, depois que um cuspiu no rosto do outro. Rapidamente, os seguranças da FIFA intercederam, levando-os à delegacia de polícia mais próxima. Logo foram liberados.
As informações foram divulgadas pelo Portal de Notícias, que alerta: a ordem é evitar todo e qualquer desentendimento dentro dos estádios da Copa do Mundo nas 11 cidades russas que estão participando do mundial.
Muitos brasileiros têm sido interpelados pela polícia russa e procurado os consulados temporários por terem perdido seus documentos.
Além disso, o governo brasileiro alertou os torcedores LGBT que evitem demonstrações de afeto em território russo, uma vez que podem ser deportados ou até mesmo presos devido à lei russa, que não reconhece outras formas de relacionamento a não ser entre homem e mulher, banindo qualquer outro tipo de manifestação amorosa.
Para evitar qualquer problema, é preciso carregar sempre o passaporte, com o documento recebido na imigração, ainda no aeroporto (ele deve ser devolvido na saída do país) e o registro policial obrigatório após 72 horas de permanência em solo russo.
Ciberia // Portal de Notícias
Brasileiros mostrando todo seu potencial de ignorância, não contentes em fazer isto em território brasileiro, vão fazer na Russia, pior é que ninguém pode dizer que é pobre fazendo fiasco, não é mesmo?
Concordo com você Andrea … Vergonhoso ….
O mau comportamento de alguns brasileiros na Rússia confirma que o problema da educação não é nem pobreza nem escolaridade. O problema é educação, mesmo, do tipo que, há 50 anos, os pais impunham em casa, era cobrada fortemente pelas professoras nas escolas e era observada com atenção pela sociedade minuto a minuto.
Quantas vezes não vi professoras chamando mães e pais à escola para cobrar providências educativas em relação aos alunos? Era razão para vergonha intensa dos pais e consequências em casa. Extremamente improvável hoje. Ao contrário, mães e pais indo à escola reclamar de professores que ‘falaram grosso com meu santo filhinho”. Ou, mesmo, que ousaram dar uma nota baixa.
Mas vizinhos, amigos, tios e qualquer outro cidadão que visse uma criança ou jovem comportando-se inconvenientemente, ou agia no ato ou chamava a atenção dos pais. Novamente, vergonha e consequências.
Princípios do tipo “somos pobres mas somos honestos”, “a roupa é remendada mas é limpa”, “não me faça passar vergonha”, “ganha pouco mas não é vagabundo”, “o livro escolar foi do seu irmão mas é para ser conservado – ainda tem seu irmão mais novo para usar” e “vai comer tudo, aqui em casa não tem desperdício” eram instilados com seriedade nas crianças e nos jovens adultos.
Pobreza e pouco estudo jamais eram aceitos como desculpa para má educação. Na verdade, ao contrário, quanto mais pobre e sem estudo, maior o esforço para demonstrar dignidade pelo comportamento.
Alguns vídeos demonstram comportamento
Alguns outros brasileiros na Rússia “viralizaram” por outros comportamentos ainda piores, agravados pelo orgulho na postagem dos maus feitos. Incluem advogado, policial, funcionário de companhia aérea.
Merecem ser detidos pelas autoridades russas e sofrer pesadas consequências.
Merecem que seus empregadores também tomem medidas severas dentro do que for legalmente permitido.
Mas a maior punição depende de nós, sociedade, especialmente dos que têm contato mais direto com esses maus elementos. Será que os seus conhecidos, especialmente os que eram seus amigos e os parentes, dirão alto e claro para eles que repudiam totalmente o seu comportamento?
Ou ainda vão ser glorificados como tantos glorificam vândalos pichadores e outros maus elementos?
Educação, que deveria ser construída na família e na escola, É, SIM, responsabilidade nossa, como sociedade. Vamos continuar nos omitindo?