A nova nave espacial da Virgin Galactic, empresa de Richard Branson, realizou na quinta-feira (5) o seu primeiro voo supersônico desde o acidente de 2014, que matou um piloto.
O voo da VSS Unity foi feito a partir do deserto de Mojave, na Califórnia, e é considerado um grande passo pela empresa que planeja levar turistas ao espaço.
“Depois de dois anos de extensivos testes no terreno e na atmosfera, a passagem deste marco assinala o início da fase final do programa de testes de voo da Unity”, salienta a Virgin Galactic em nota.
Já Richard Branson destaca que a empresa está “de volta ao caminho” do sucesso, depois de o primeiro teste da empresa, realizado em 2014, ter acabado num acidente trágico, com a morte do piloto e a destruição do SpaceShipTwo.
“O espaço parece tentadoramente próximo agora”, salienta Richard Branson na rede social Twitter.
A VSS Unity decolou do deserto do Mojave atracada a um avião de transporte, sendo depois liberada em voo livre. O teste de voo demorou cerca de uma hora, levando-a a quebrar a barreira do som, e terminando com um pouso seguro.
Richard Branson revelou, no Twitter, que a nave completou “a queima mais longa do programa com duração de 30 segundos, a velocidade mais rápida com 1.87 Mach e a maior altitude de 84,271 pés (mais de 25 mil metros)”.
Desde que a Virgin Galactic foi fundada, Branson iniciou reservas de voos para quem possa pagar 200 mil dólares (cerca de R$ 675 mil) por uma viagem ao espaço de apenas alguns minutos.
Segundo números avançados pela imprensa internacional, calcula-se que a lista de espera tenha mais de 800 pessoas.
Ciberia, Lusa // ZAP