Na última sexta-feira, 15, a prefeitura de Londres anunciou a intenção de fechar áreas centrais da cidade para o trânsito de carros. A tendência se repete em outros países europeus.
Madrid, Paris e Oslo são exemplos de capitais que restringem a circulação de veículos em determinadas zonas. Na capital britânica, a novidade deve ser implementada à medida que o lockdown for flexibilizado.
As restrições devido ao isolamento social na Inglaterra começaram a ser relaxadas desde a última quarta-feira, 13. Uma das maneiras encontradas para promover o distanciamento é o incentivo à locomoção individual, em bicicletas ou a pé.
Para que isso seja possível, o prefeito Sadiq Khan e a Transport for London (TfL) pretendem criar calçadas mais amplas e aumentar a rede de ciclovias e ciclofaixas. Além disso, o trânsito de veículos deverá ser proibido em diversas ruas do centro, bem como nas pontes Waterloo Bridge e London Bridge.
Nesta segunda-feira, 18, passou a ser cobrada uma Taxa de Congestionamento. Trata-se de uma espécie de pedágio a ser pago por veículos que circulam na região central de Londres em horário comercial.
Além disso, só poderão circular em algumas regiões carros que atendam a critérios de baixa emissão de poluentes. Caso contrário, os condutores deverão pagar uma taxa extra diária para circulação.
Apesar das restrições, a prefeitura de Londres desencoraja o uso de transportes públicos neste primeiro momento, visto que representam maior risco de contágio por Coronavírus. O plano de fechamento de vias para a circulação de carros deve ser concluído nas próximas seis semanas, segundo informações do The Guardian.
“O transporte público só deve ser usado quando for absolutamente necessário – como último recurso. Muitos londrinos agora precisam caminhar ou andar de bicicleta. Todos que podem trabalhar em casa devem continuar a fazê-lo”, declara um comunicado emitido pelo governo londrino.
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