Um estudo recente concluiu que o consumo moderado de carboidratos é a solução para ter uma expectativa média de vida maior.
O consumo moderado de carboidratos favorece uma vida mais longa e saudável, segundo um estudo publicado recentemente na revista britânica The Lancet e que foi liderado pela pesquisadora Sara Seidelmann, do Brigham and Women’s Hospital, nos Estados Unidos.
O estudo revelou que as dietas que substituem os carboidratos por proteínas ou gorduras devem ser evitadas devido à possível ligação com “ciclos de vida mais curtos”. Consumir “carboidratos com moderação parece ser ideal para a saúde e para se ter uma vida mais longa”, dizem os especialistas.
É, portanto, preferível optar pelo consumo de carboidratos, ainda que moderado. A pesquisa revelou que quem consome entre 50 a 55% de carboidratos tem menor risco de morte, em comparação com os grupos que ingeriam poucos ou muitos carboidratos.
Segundo o Observador, falamos em uma expectativa média de vida quatro anos maior do que os que consomem apenas 30%, 2.3 anos a mais dos que consomem entre 30 a 40% e mais 1,1 anos do que os que consomem 65%.
Além disso, os cientistas descobriram também que substituir os carboidratos por gorduras de origem vegetal, como as derivadas de legumes, frutas e nozes, diminui ligeiramente o risco de mortalidade.
No entanto, se uma dieta com poucos carboidratos for substituída por fontes de alimento e gordura de origem animal, como a carne de porco ou vaca, “deve ser desencorajada”. Por quê? Segundo Sara Saidelmann, esse tipo de alimento têm sido associado à inflamação e ao envelhecimento do corpo.
Mas, para Nita Forouhi, cientista da Universidade de Cambridge citada pela BBC, a verdadeira mensagem do estudo é que “não é suficiente se concentrar nos nutrientes, mas sim se eles são derivados de fontes animais ou vegetais”.
No entanto, é importante citar que o estudo tem algumas limitações, como o fato de os resultados se basearem em uma metodologia de observação e não de causa e efeito.
Ciberia // ZAP