A russa Maria Butina, que tentou intermediar reuniões secretas entre Donald Trump e Vladimir Putin durante a campanha eleitoral de 2016, foi presa neste domingo (15) em Washinghton, nos EUA, por suspeitas de espionagem para o governo russo.
Segundo o New York Times, a mulher de 29 anos é acusada pelo Departamento de Justiça americano de conspiração por “desenvolver relacionamentos com cidadãos dos EUA e organizações infiltradas que têm influência na política americana, com o propósito de promover os interesses da Federação Russa“, anunciou em comunicado o Departamento de Justiça dos Estados Unidos.
As autoridades americanas suspeitam que a mulher, que esteve nesta segunda-feira (16) perante a um juiz, atuava como uma agente secreta da Federação Russa, tentado influenciar as tomadas de decisão e as políticas norte-americanas de acordo com os interesses russos.
Butina tentou intermediar dois encontros secretos entre Donald Trump e o presidente russo Vladimir Putin durante a campanha presidencial de 2016 nos EUA, aponta o jornal.
A suposta espiã é uma ativista pró-armas, afiliada à National Rifle Association (NRA), um influente grupo defensor do acesso às armas nos Estados Unidos.
Essa acusação surge pouco depois de Trump e Putin terem se reunido na cúpula de Helsinque, na Finlândia, na qual o homólogo russo disse não ter qualquer envolvimento nas eleições norte-americanas de 2016.
Ciberia // ZAP